Morte no Nilo é um romance de Agatha Christie, escritora reconhecida pelas histórias de suspense do detetive Hercule Poirot. Saiba o porquê de seu reconhecimento na resenha deste livro repleto de personagens e mistérios.
Sinopse:
Bela, rica e inteligente, a jovem herdeira Linnet Ridgeway parece conseguir tudo o que quer. No entanto, quando rouba o noivo de sua melhor amiga e se casa com ele sem pensar duas vezes, talvez Linnet esteja indo longe demais... Em sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito, o casal apaixonado se depara com uma série de antagonistas interessados em sua fortuna e em provocar sua infelicidade. Então Linnet é encontrada morta, com um tiro na cabeça. O detetive Hercule Poirot, que por acaso também estava no navio, entra em ação para tentar montar mais esse quebra-cabeça.
É preciso dizer o quanto é bom viajar? Ficar livre da monotonia do lar e descobrir novas fronteiras, receber aquele impacto cultural delicioso sobre todas as coisas diferentes do destino esporádico e se redescobrir diante do novo mundo sob os seus pés. E... é preciso dizer o quanto seria trágico caso a viagem acarretasse em algo inesperado? Criar tanta expectativa ao juntar o dinheiro, adiantar os compromissos e prevenir problemas para acontecer uma tragédia fora do controle. Uma certa obra chamada Morte no Nilo traz tanto desconforto a turistas de várias classes e ideologias, e desencadeia receios interiores quanto a caneta de detetive traça perguntas e deduções a eles. Publicado em 1937 e escrito por Agatha Christie, Hercule Poirot enfrenta outro caso de suspense durante uma viagem calorosa no Egito.
Linnet Ridgeway, a moça que tem tudo
Linnet Ridgeway é a mulher que possui tudo. Riqueza, beleza, esperteza, ótima em negócios e gananciosa com o próprio nome. Atrai olhares admirados, ciente de que alguns desses ocultam inveja e outros desejos sombrios. Incerta sobre seu matrimônio, teme perder o reconhecimento ao casar, pois receberia o sobrenome do marido, sendo este tão ou mais importante do que o dela.
Sua amiga Jaqueline de Bellefort pede a Linnet uma oferta de emprego para seu noivo Simon Doyle, jovem promissor, mas de origem humilde. Linnet aceita conhecer o rapaz e enxerga a grande oportunidade: manteria a fama ao casar com ele, e aquele homem simples seria o esposo da glamourosa Linnet. Como todo desejo dela vira realidade, ela consegue se casar, humilhando Jackie pela traição.
A então ex-amiga começa a frequentar os mesmos lugares que o casal, inclusive durante a lua de mel deles no Egito. Esta viagem traz a companhia de muitos outros turistas, alguns conhecidos como o procurador Pennington e outros inéditos ao casal como o socialista Ferguson. A alegria de todos termina com o assassinato à queima-roupa durante a viagem pelo rio Nilo. O detetive Hercule Poirot está entre os turistas do navio, e assume a investigação.
Cada detalhes precisa ser estudado de antemão
O livro começa apresentando todos os personagens envolvidos na trama antes da viagem ao Egito. E são muitos personagens, muito além dos citados na minha apresentação do enredo. O autor trabalha nas introduções de cada um enquanto alterna com a história de Linnet Ridgeway, futura senhora Doyle. A abordagem é longe de ser complexa, e, por outro lado, peca na simplicidade. Os primeiros capítulos lançam as características dos personagens enquanto falta profundidade na progressão dos fatos. Até chegar a hora do assassinato.
Com as informações já lançadas e o suspense estabelecido após a cena de eventos conturbados, Hercule Poirot toma a iniciativa de investigar o assassinato sem dar descanso a todos os tripulantes do navio. Com suspeitas iniciais, as indagações expandem questionamentos e mistérios paralelos. Poirot conversará com todos, quando as respostas deles entrarão em conflito com as características jogadas no começo do romance policial. A quantidade de personagens não se torna um problema neste momento, pois o ritmo apresenta as discussões e fatos em momentos oportunos e faz a recapitulação explícita das investigações.
A solução que está apresentando é... simples demais
A maneira de apresentar o resultado da investigação demonstra o porquê da Agatha Christie conquistar tantos leitores. Poirot se torna o contador da história ocultada pelo narrador do livro, e revela a história por trás da ficção forjada por mentiras e pontos obscuros ao leitor e os personagens de intelecto comum comparado ao detetive. Fica inevitável acelerar o ritmo de leitura com a ansiedade de absorver tudo o que o detetive analisou neste episódio. As revelações são dispostas em momentos certos; quando dá a impressão do mistério ter acabado, o livro traz outra resposta já esquecida ou implícita. Morte no Nilo é uma história clássica de romance policial. Traz outro episódio do detetive Hercule Poirot com introdução desestimulante, mas de final caprichado.
Ficha Técnica:
Nome: Morte no Nilo
Autora: Agatha Christie
Editora: L&PM
Gênero: Suspense
Tradutor: Bruno Alexander
Número de Páginas: 320
Ano de Publicação: 2015
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