Uma fala breve sobre a passagem de um dos maiores ícones da escrita de fantasia do século XX.
Gostaria de não ter de divulgar esse tipo de notícia no blog porque me considero um divulgador de sonhos encerrados em páginas de papel. Mas, muito mais do que informar o falecimento de um grande autor, queria fazer uma homenagem ao trabalho dele. Terry Pratchett faleceu ontem, aos 66 anos, após décadas de luta contra o mal de Alzheimer. Deixou duas filhas Lyn e Rhianna que se emocionaram muito ao falar de seu pai e de como ele era uma pessoa sempre engraçada e sensível.
Pratchett ficou famoso pela criação de Discworld, uma série com mais de 40 livros que parodiava outros livros de literatura. Ele faz menções a Senhor dos Anéis e Harry Potter, sempre com muito respeito e de uma maneira muito engraçada. Rincerine, um dos protagonistas, foi reprovado no exame da escola de magia, por exemplo. E como não achar engraçado um mundo sustentado por quatro elefantes que, por sua vez, estão sob o casco de uma tartaruga gigante. No Brasil, alguns dos livros da série foram lançados pela Editora Conrad, mas parece que a Editora Bertrand Brasil pretende relançar todos a começar por uma edição no mês de maio.
O mundo fica um pouco menos engraçado a partir de hoje. Mas, nos lembremos desse grande autor não por sua batalha contra o Alzheimer ou por sua morte súbita, mas por tudo o que ele fez em vida. Para mim, A Cor da Magia carrega toda aquela leveza e poesia de alguém que gosta muito da fantasia. De um autor que nos faz sonhar quando lemos qualquer um de seus livros. E que tira um sorriso de nosso rosto quando estamos no ônibus curtindo uma aventura de Rincerine.
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