Uma das mais prestigiadas premiações da literatura especulativa brasileira teve seus resultados divulgados durante a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) na Casa Fantástica. Lugar apropriado para falar dos melhores do ano.
O Prêmio Argos é a manifestação máxima do apoio popular aos autores de gênero no Brasil. Criado pela Comunidade de Leitores de Ficção Científica (CLFC), ele abraça também o gênero fantástico. As indicações são dadas de forma aberta na comunidade e a lista pequena é votada por aqueles que são inscritos no Argos e recebem uma cédula através do email para registrar o seu voto.
Categoria Melhor Romance:
Vencedor:
"A Mão que Pune - 1890" de Octavio Aragão
Ficha Técnica:
Nome: A Mão que Pune - 1890
Autor: Octavio Aragão
Série: A Mão que Cria vol. 2
Editora: Caligari
Gênero: Steampunk
Número de Páginas: 210
Mês de Publicação: novembro de 2018
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Sinopse: Em "A Mão Que Pune - 1890", a missão de Angelo Agostini e sua gangue de párias imaginários serve de eixo a uma jornada insólita. Dos céus do Brasil às catacumbas de Paris. Do presidente Julio Verne ao Imperador Pedro II. De Mary Shelley a Machado de Assis. "A Mão que Pune – 1890" é uma jornada cheia de mistérios no melhor estilo steampunk, escrita pelo professor Octavio Aragão, um dos maiores nomes da ficção científica do Brasil.
Demais Concorrentes:
"Corrosão" de Ricardo Labuto Gondim
Ficha Técnica:
Nome: Corrosão
Autor: Ricardo Labuto Gondim
Editora: Caligari
Gênero: Ficção Científica
Número de Páginas: 292
Mês de Publicação: Março de 2018
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Sinopse: No Sistema Solar, na viagem mais longa empreendida pela humanidade, a tripulação da nave espacial Nikola Tesla descobre o impensável. Um navio devastado, afundado há mais de dois séculos e à deriva em uma elipse de gás: o Titanic. Não é o princípio de uma história, mas o seu fim. Tudo começou há bilhões de anos. No Universo em que a ocorrência da vida é uma aberração. Sob as forças da Natureza primordial. Antes da CORROSÃO do tempo e do espaço.
Ricardo Labuto Gondim é teólogo, roteirista, professor e ensaísta. É autor dos livros "B" e "Deus no Labirinto". Sobre as obras do autor, o publicitário Washington Olivetto disse ter originalidade e excelência literária e o escritor Raphael Montes achou um boa surpresa lê-lo.
"O Auto da Maga Josefa" de Paola Lima Siviero
Ficha Técnica:
Nome: O Auto da Maga Josefa
Autora: Paola Lima Siviero
Editora: Dame Blanche
Gênero: Fantasia
Número de Páginas: 250
Mês de Publicação: agosto de 2018
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Sinopse: Toda lenda tem raízes na realidade e Toninho sabe disso melhor do que ninguém – a seca é apenas uma das muitas maldições que assolam o Agreste. Fantasmas, vampiros e gigantes não assustam esse jovem caçador de demônios, mas ele se surpreende ao conhecer a misteriosa Josefa, que também percorre as estradas áridas do Nordeste atrás de criaturas malignas. As intenções da maga em lutar contra os seres de outro mundo talvez sejam obscuras, mas a jornada ao seu lado certamente será uma aventura inesquecível...
Melhor Antologia ou Coletânea:
Vencedor:
"Fractais Tropicais" organizado por Nelson de Oliveira
Ficha Técnica:
Nome: Fractais Tropicais
Organizado por Nelson de Oliveira
Editora: Sesi-SP
Gênero: Ficção Científica
Número de Páginas: 496
Mês de Publicação: setembro de 2018
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Sinopse: Esta antologia serve como uma nova prova de que a literatura brasileira é rica e diversa, dona de facetas insuspeitas. Sim, há ficção científica brasileira, e ela é fértil e digna de toda a atenção. Pode ser agrupada em ondas, eixos historicamente delimitados de produção e recepção. Trata-se de uma opção de valia para um primeiro contato, observando que as ondas se interpenetram – caso da produção de André Carneiro, por exemplo, que atravessa boa parte da história da ficção científica brasileira. Para além dos clássicos justamente sacralizados, há uma infinidade de seres estranhos que habitam o difuso limiar entre o conhecido e o desconhecido. Visíveis apenas aos olhares mais atentos, ignorados (às vezes intencionalmente) pela nossa crítica literária, há décadas e décadas caminham entre os brasileiros esses seres que firmam um pé no presente e outro no futuro. Ou um pé no Brasil e outro nas galáxias além. Ou um no mundo palpável e outro nos confins do ciberespaço. Ou... São incontáveis as possibilidades que esses seres podem nos apresentar, pois a ficção científica tende a esgarçar as fronteiras do que conhecemos. Mesmo quando as narrativas são ambientadas nos nossos arredores, algo de diferente se intromete no cotidiano, renovando nosso olhar e ampliando nossa imaginação para possibilidades outras. Esses seres tão estranhos têm muito a mostrar; basta dar a eles a oportunidade de falar – oportunidade que tradicionalmente tem sido negada pelo nosso conservador ambiente literário. Alguns dos mais significativos desses seres mostram seus contos nas páginas de Fractais Tropicais. Se não os conhece, eis aqui um panorama dos autores de ficção científica brasileiros.
Demais Concorrentes:
"2084 - Mundos Cyberpunk" organizado por Lidia Zuin
Ficha Técnica:
Nome: 2084 - Mundos Cyberpunks
Organizado por Lidia Zuin
Editora: Lendari
Gênero: Ficção Científica
Número de Páginas: 224
Mês de Publicação: novembro de 2018
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Sinopse: O ano é 2084. O mundo é um paradoxo.
Alta tecnologia e mortes por desnutrição. Veículos autônomos e pessoas sem teto.
Teletransporte e imigrantes sem destino. Manipulação genética e doenças degenerativas.
Ordem e caos. No mesmo lugar.
"Aqui quem Fala é da Terra" organizado por André Caniato e Jana Bianchi
Ficha Técnica:
Nome: Aqui Quem Fala é da Terra Coletânea de contos organizada por André Caniato e Jana Bianchi
Editora: Plutão Livros
Gênero: Ficção Científica
Número de Páginas: 235
Mês de Publicação: outubro de 2018
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Sinopse: Eles estão aqui. Depois de anos de avisos e advertências, é chegada a hora da humanidade encarar o que está à espreita lá fora.
Alienígenas sempre tiveram uma posição de destaque na literatura de ficção científica, e é claro que a primeira coletânea da Plutão Livros não poderia ser sobre outro assunto. Quem são eles, que tanto nos intrigam? Nove autores foram convidados para tentar responder a pergunta e explorar o tema em suas mais variadas formas, do suspense ao romance.
Com essa equipe imbatível composta por Vitor Martins, Mayra Sigwalt, Bárbara Morais, Alliah, Rodrigo van Kampen, Cirilo S. Lemos, Clara Madrigano, Jana Bianchi e André Caniato, Aqui quem fala é da Terra traz um sopro de ar fresco à ficção científica nacional, lançando uma luz sobre a versatilidade do gênero.
Melhor Conto:
Vencedor:
"Sombras no Coração" – in: Lovecraftiana vol. 1, autopublicação, por Marcelo Galvão
Demais Concorrentes:
"A Noite Não Me Deixa Dormir" – Editora Dandelion, Camila S. Fernandes
"Entre as Gotas de Chuva, Encruzilhada" – in: Aqui quem fala é da Terra, Editora Plutão, por Cirilo S. Lemos
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