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  • Foto do escritorPaulo Vinicius

O mercado editorial brasileiro em 2022

Nossa primeira postagem desse novo ano pós-carnaval é um balanço do que foi o mercado editorial brasileiro para a literatura de gênero no ano que passou. As subidas, as descidas, as editoras que se destacaram, o que fez o mercado girar.


Em um ano bastante tenso como foi o que se passou, o mercado editorial voltou a respirar, embora brevemente. Se formos fazer um balanço introdutório inicial é que tivemos bons lançamentos e as editoras retornaram a um ritmo quase normal de publicações. Digo quase porque no início do ano houve um receio de um repique do covid-19 com uma nova variante. Apesar do medo ter sido rapidamente desfeito graças ao avanço da vacinação e à experiência com o vírus, muitas editoras preferiram ser cautelosas e ficar em cima do muro. Isso pode ter brecado alguns projetos e as apostas foram mais seguras. Analisando do todo, não vi nada revolucionário acontecendo, embora algumas novas tendências de mercado tenham surgido sutilmente no horizonte. Mas, vamos falar disso com mais detalhes.


Começo por um movimento que se deu da metade do ano e que chegou até este mês de fevereiro: a redução ainda maior de pontos de vendas. Precisamos falar de Saraiva, Cultura e... Americanas. Embora estes dois últimos tenham se dado agora no início de 2023, é preciso apontar que estes momentos derradeiros não são de hoje. Desde sua recuperação judicial, a Saraiva vem caminhando com passos bem modestos e até vacilantes. Nem se compara à gigante de 15 anos atrás que dominava o mercado de megastores. A empresa não chegou à sua falência absoluta, mas respira com muitos aparelhos. Tendo reduzido bastante suas unidades e perdendo espaços para outras como Livraria Leitura e Livrarias Curitiba, ela conseguiu reduzir seus prejuízos fiscais a ponto de continuar no mercado. É o suficiente para conseguir sair? Só o tempo dirá, mas sou bastante pessimista nesse sentido. Principalmente quando vemos o fim último da Cultura. A famosa livraria não conseguiu sair do buraco em que se encontrava e seus prejuízos se tornaram tão grandes que a justiça decretou a falência da empresa. Seus ativos não justificavam a permanência no acordo de recuperação e foram descobertos novos indícios de problemas fiscais. A triste cena de livros sendo empacotados e devolvidos às editoras foi impactante e triste ao mesmo tempo. É o fim de um ciclo de uma livraria que se propôs a abraçar os fãs de literatura com grandes projetos arquitetônicos como do Conjunto Nacional, em São Paulo, e a unidade da Cinelândia, no Rio de Janeiro, que eram convidativas e interessantes. Se havia alguma perspectiva de recuperação, a pandemia foi a pá de cal que restava e impulsionou o varejo online.


Surpreendente foi o caso das Lojas Americanas. Não sei se foi surpreendente para quem vive e respira esse mundo do business. Porque os indícios estavam ali, só não eram públicos o suficiente. Quando me dei conta de o quanto as editoras passaram a usar mercados alternativos para vender seus produtos como sites próprios, financiamentos coletivos, feiras e outros, algo me dizia que havia fogo na fumaça. Esse movimento se intensificou no ano que passou e apenas poucas livrarias (aquelas mais de nicho) tem recebido títulos mais atuais além da Leitura e da Curitiba. O anúncio do rombo fiscal nas Americanas foi um balde de água fria para muitas editoras. O movimento fúnebre da Saraiva e da Cultura era algo já esperado e o prejuízo já estava lá. Mas, ter mais um ponto de venda fechando significa que o online vai começando a tomar espaços cada vez maiores. Antes de toda essa confusão de crise editorial, problemas logísticos e aumento de preços do papel, as lojas físicas representavam mais de 70% das vendas. Mesmo antes da pandemia, em 2019, ainda era mais da metade. Hoje, é uma fatia expressiva, mas a Amazon abocanhou o vácuo deixado pelas lojas e monopolizou boa parte do mercado. Seu modo agressivo de ocupação de espaços não agrada aqueles que desejam uma abertura maior, mas fato é que a gigante americana não pode mais ser deixada de lado. A reclamação hoje é dos problemas advindos de ser a empresa que monopoliza e dita tendências. Não acredito que as Lojas Americanas cheguem a uma falência total porque o mercado dela é mais disperso. Ela vende também livros, mas não é o seu principal produto.


Tivemos um bom ano de títulos de gênero, com algumas boas surpresas. As editoras entenderam que fantasia e ficção científica estão aí e com cada vez mais séries abraçando o formato de adaptação, busca-se qual será o futuro sucesso ou qual título é mais parecido com aquele. Ainda sinto que as editoras deveriam apostar mais no que não é adaptado, mas que possui burburinho no mercado americano. Tem muito título bom que pode vir a ganhar uma série ou um filme mais tarde; até porque vários títulos atuais já recebem propostas de compra de direitos até antes de sair. Foi o caso de A Sociedade de Atlas, de Olivie Blake, que chegou ao Brasil pela Intrínseca. A autora fez muito sucesso publicando seu livro online, de forma episódica, até que teve seus direitos comprados pela Tor.com. Pouco tempo antes de seu livro ser publicado no mercado americano, já havia planos de produzir uma série ou um filme que não tem data ainda de lançamento. Sem falar na prática que se tornou comum de comprar direitos apenas para resguardar o título e uma adaptação nunca sair. Intrínseca, Suma e Record apostaram em títulos diferentes com resultados diversos. Ainda acho que as três editoras brincam demais de roleta, sem abraçar títulos que sejam realmente interessantes. Na minha visão a Intrínseca acertou mais vezes do que errou com o lançamento de A Viúva de Ferro e A Guerra da Papoula, títulos que agradam tanto ao público YA quanto adulto. Por outro lado, tem muita coisa publicada que não faz sentido algum e só encalha em estoque. Não digo que sou o oráculo do mercado americano, mas (sem citar nomes) algumas coisas eu jamais teria a coragem de publicar aqui. Falta um feeling maior do que está ganhando espaço nas mídias sociais, do que as revistas de gênero estão comentando, do que tem recebido mais curtidas. O mercado americano costuma divulgar seus títulos com oito a doze meses de antecedência, algo que parece Shangri-la no mercado brasileiro. Ou seja, é possível prever o que está bombando ou não. As editoras nacionais precisam aprender que leitor não é burro ou desatento, ainda mais nesse universo de internet em que vivemos. Eles sabem o que querem e citam nomes de forma bastante específica.


Outra lição parece que ficou bem clara em 2022: financiamento coletivo é para quem tem projeto, tem planejamento. Não é para qualquer José da Pipoca que tem por aí. Não à toa os lançamentos via Catarse se tornaram tão mais minguados do que em anos anteriores. Daí, preciso falar da editora Wish que é um modelo a ser seguido, e que parece que ninguém assiste às aulas da Marina Ávila sobre publicação via Catarse. Aliás, o domínio da Wish é tão amplo nesse setor, que elas publicaram um livro explicando didaticamente como se faz. E parece que muita gente leu e não absorveu. O que vi de campanha literária dando errado e prometendo mundos e fundos não está no gibi. De todas as editoras, somente Wish e Draco se mantém como relevantes no mundo do financiamento coletivo. Existem outras? Sim. Mas raramente conseguem os números que essas duas fazem. A Draco entendeu como funciona esse nicho e seus projetos são bastante pontuais e sempre possuem metas dentro da realidade. De nada adianta fazer uma campanha espetacular se você não cumpre prazos, não entrega todas as metas, se o material fica aquém do prometido. Devido aos vários problemas ocorridos nos últimos anos no Catarse, o público hoje só vai no que conhece. Apostar em um projeto inovador se tornou muito raro. Se a editora quer investir no financiamento coletivo, precisa entender que o público que vai nesse ambiente espera algo único, criativo e surpreendente. Fazer pré-venda via financiamento coletivo não funciona tanto quanto antes.


Falando no meio digital, os ebooks deram uma esfriada esse ano. Não sei o motivo, mas parece que ou o mercado se estabilizou em uma porcentagem, ou os investimentos nesse setor não foram tão grandes. Ainda existem aqueles que acreditam em teorias conspiratórias imaginando que os ebooks vão dominar o mundo, mas a verdade é que houve um ressurgimento do livro físico. Os ebooks são mais para os iniciados e mesmo com a facilidade de ler no smartphone, percebo que aqueles que fazem uso desse recurso preferem ficar mais em materiais técnicos do que literatura em si. Tem quem use? Sim, mas é um grupo menor dentro desse nicho. Paras as editoras grandes se tornou normal a publicação de livros físicos e ebooks juntos, o que é muito bom. Houve até uma percepção nas grandes de que ebook é coisa séria e precisa de um departamento específico para isso. O que me surpreendeu e achei que não fosse se tornar tendência foram os audiobooks. Ainda está em sua infância no Brasil, mas cada vez mais pessoas tem adotado o formato. A qualidade da narração brasileira também ajuda bastante, algo que é tradicional no campo da dublagem. Sério, peguei um livro de não-ficção da Companhia das Letras no ano passado e fiquei surpreso com o resultado (vou fazer uma matéria depois contando como foi minha experiência com audiobooks). A Companhia é quem vem investindo mais pesado nessa área e promete boas surpresas esse ano. Sugiro que vocês, leitores, deem uma chance para o formato. Os audiolivros nem são tão caros assim e estão disponíveis via Google Livros. Tranquilo para quem tem celulares, até para os modelos mais simples.


Preciso falar também das benditas caixinhas surpresa que parece que perderam muito espaço no ano passado. Vimos o fim do Intrínsecos que vai deixar saudades para muitas pessoas e a TAG precisando se reinventar a todo momento. Não sei o que houve exatamente, se foi um cansaço com o formato ou uma certa desilusão com a curadoria. É legal receber todo mês um livro-surpresa com algum tipo de brinde ou outra coisa do gênero, mas a questão é que os livros nunca chamam muito a atenção. São materiais que passam ao largo de grandes lançamentos e por mais que exista um público ávido por novas leituras, apostar nem sempre é um sinal de que vai se tratar de algo inovador ou revolucionário. Fora que algumas editoras estavam usando esse formato das caixas-surpresa mais como uma pré-venda garantida do que como um projeto editorial especial. A Escotilha também foi uma que não resistiu. Temos agora o da Editora Andarilho que apostou em um formato mais econômico que parece estar dando resultados. Veremos como será isso.



Falando das editoras que foram destaque para mim no passado, a que tem o catálogo de literatura de gênero mais sólido hoje continua a ser a Editora Morro Branco. Esse foi um ano-chave para a editora com o encerramento de algumas de suas séries mais curtidas como Império de Ouro e a série da Passa-Espelhos. A curadoria editorial da Morro Branco é fenomenal e sempre traz algo que chama a atenção. Na minha visão, não houve nada surpreendente no catálogo, mas existe uma continuidade nas suas publicações que qualquer fã de fantasia e ficção científica fica salivando para saber o que vai ser lançado a seguir. Minto: tive duas surpresas. O quanto TJ Klune foi bem aceito no Brasil a ponto da editora apostar com mais firmeza no autor e adquirir dois títulos a serem publicados em 2023. Minha segunda surpresa foi com a publicação de Piranesi e da ousadia de trazer uma autora do calibre da Susanna Clarke. A editora é ainda conhecida mais no meio dos apreciadores do gênero, mas parece que isso deve mudar em 2023 com a chegada de um selo voltado para não-ficção. Isso deve apresentar a editora para uma gama maior de leitores. Não sei como funciona os aspectos internos da editora, mas acho que já dava para aumentar a frequência de publicações. Hoje a editora publica 1 ou 2 títulos por mês (digamos que seja 1,5, porque tem alguns meses que são 2), mas devido à fama e ao carinho dos leitores por ela, já dá para ser mais ousado.


Meu próximo destaque não é uma editora que surpreendeu nem nada, mas que reviveu como uma fênix. E estou falando da Aleph. Sim, meus amigos, os tempos das vacas magras estão acabando e a editora voltou a lançar alguns bons títulos no final do ano e retomou projetos antigos. Demorou, mas parece que eles colocaram a casa em ordem. E graças a Deus que conseguiram porque precisamos da Aleph. O final do ano foi interessante com o polêmico livro do Alan Moore (que a editora ganhou elogios e críticas devido ao uso de IA para fazer a capa) e O Astronauta, de Jaroslav Kailaf. Estes deram a largada para o que a editora promete ser uma série de apostas em autores contemporâneos, além da continuidade de publicação de seu catálogo e de títulos clássicos. Para mim é um ótimo retorno, principalmente por todo o apelo geek que a editora tem. Mais do que qualquer outra editora, a Aleph conseguiu furar a bolha e atinge outros públicos que não são necessariamente os fãs de fantasia e scifi. Quase sempre vejo algum livro da editora nas mãos de um ator, cantor, cineasta ou até um jornalista. A Aleph não fica restrita a nós. Na data da escrita desta publicação estou aguardando uma live com a revelação de alguns títulos deste ano para daqui a algumas horas. Estou curioso e eles mencionaram livros que estavam atrasados há anos e que eles estarão trazendo como a segunda trilogia da série do John Scalzi.


Não posso terminar sem comentar sobre a DarkSide que fez um ótimo ano. Com publicações que giraram entre os clássicos e os atuais, a editora nos lembrou por que é a casa do terror no Brasil. Finalmente vimos alguns títulos como O Pescador, de John Langan ou outros surpreendentes como Ring Shout, do P. Djelí Clark. O projeto da editora de manter formatos luxuosos continua e eles estão sempre renovando algo nessa promessa. Adoro como é a coleção de livros do Clive Barker que está ganhando o lugar merecido, faltando apenas mais dois volumes para fechar os livros de contos. Não esperava que a editora levasse até o fim porque ela recebeu várias críticas por abandonar séries no passado. Na minha visão, a DarkSide é perfeita para títulos one-shot. A maneira como ela consegue fazer seus títulos saírem da bolha também é excelente, o que fornece a ela um status cult como o da Aleph. Percebi como eles se conectarem bem com o mundo do cinema, graças a seus títulos voltados para true crime ou de publicações que se associam a filmes clássicos ou atuais. Só gostaria que eles fossem menos caixa de Pandora e revelassem o que vão publicar. Isso sempre funciona para gerar hype nos leitores.


Encerrando essa longa coluna, queria deixar minhas perspectivas básicas para o ano que se segue. Vejo com bastante otimismo esse ano, e ele deve estar mais inchado de lançamentos do que o ano que passou. Isso porque as editoras vão precisar encontrar espaço em seus cronogramas para publicarem todos os títulos que foram adiados. Ou seja: será um ano atípico mesmo e que vai exigir esforço do pessoal de marketing. Um bom planejamento e um olho no que o vizinho ao lado vai publicar será importante para que os lançamentos mais fortes não sejam sublimados por outro título publicado no mesmo mês. Para quem curte literatura de gênero será um ano difícil para escolher o que comprar porque teremos uma enxurrada de bons materiais. É ficar de olho, e tentar lidar com a realidade de que não será possível comprar tudo. Afinal, a tendência do preço do papel nos próximos tempos é de alta, não de redução. Selecionar será fundamental... e essa será uma tarefa bem complicada.





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Conversa aberta. Uma mensagem lida. Pular para o conteúdo Como usar o Gmail com leitores de tela 2 de 18 Fwd: Parceria publicitária no ficcoeshumanas.com.br Caixa de entrada Ficções Humanas Anexossex., 14 de out. 13:41 (há 5 dias) para mim Traduzir mensagem Desativar para: inglês ---------- Forwarded message --------- De: Pedro Serrão Date: sex, 14 de out de 2022 13:03 Subject: Re: Parceria publicitária no ficcoeshumanas.com.br To: Ficções Humanas Olá Paulo Tudo bem? Segue em anexo o código do anúncio para colocar no portal. API Link para seguir a campanha: https://api.clevernt.com/0113f75c-4bd9-11ed-a592-cabfa2a5a2de/ Para implementar a publicidade basta seguir os seguintes passos: 1. copie o código que envio em anexo 2. edite o seu footer 3. procure por 4. cole o código antes do último no final da sua page source. 4. Guarde e verifique a publicidade a funcionar :) Se o website for feito em wordpress, estas são as etapas alternativas: 1. Open dashboard 2. Appearence 3. Editor 4. 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Em qui, 13 de out de 2022 13:18, Pedro Serrão escreveu: Opa Paulo Obrigado pela rápida resposta! Eu tenho um Interstitial que penso que é o que está falando (por favor desligue o adblock para conseguir ver): https://demopublish.com/interstitial/ https://demopublish.com/mobilepreview/m_interstitial.html Também temos outros formatos disponíveis em: https://overads.com/#adformats Com qual dos formatos pensaria ser possível avançar? Posso pagar o mesmo que ofereci anteriormente seja qual for o formato No aguardo, Ficções Humanas escreveu no dia quinta, 13/10/2022 à(s) 17:15: Boa tarde, Pedro Gostei bastante da proposta e estava consultando a designer do site para ver a viabilidade do anúncio e como ele se encaixa dentro do público alvo. Para não ficar algo estranho dentro do design, o que você acha de o anúncio ser uma janela pop up logo que o visitante abrir o site? O servidor onde o site fica oferece uma espécie de tela de boas vindas. A gente pode testar para ver se fica bom. 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