Esta matéria fala o quanto é importante abordar o suicídio na ficção, e mais ainda é o cuidado em tocar neste tema.
Aconteceu algumas vezes de eu sair do trabalho e, ao dirigir à caminho de casa, aguardei o sinal verde do único semáforo em funcionamento da cidade. Até aí tudo normal, exceto quando alguns pedestres erguiam uma faixa diante dos carros, e nela tinha a frase “Já pensou em desistir de tudo?”, além de um número de contato. Fora o ícone, todo o cartaz é escrito em vermelho em um fundo branco. Além disso, não havia mais nada. Nada de nome de um responsável ou da instituição que promovia esta iniciativa. E qual era a iniciativa? Nem isso deixava claro, este “desistir de tudo” na pergunta poderia ter significados diferentes para cada pessoa; eu mesmo falhei em compreender. Então perguntei ao meu amigo de trabalho a quem dou carona, e ele respondeu:
― Deve ser para pessoas com vontade de se suicidar.
A resposta fazia sentido, apesar de eu ainda insistir de a mensagem soar dúbia. Poderia ter impresso toda a mensagem na cor amarela, colocar uma fita da mesma cor entrelaçada, símbolo do Setembro Amarelo ― apesar de ter visto o cartaz em julho, ajudaria a passar a mensagem correta. Implico também pela falta de identificação da pessoa ou da instituição. Quem sabe só de mencioná-la já seria o bastante para entender qual tipo de público seria suscetível a esta ajuda, caso fosse alguém reconhecido, além de dar segurança do número de contato corresponder a alguém de boa índole, efeito oposto ao desta mensagem de um autor anônimo.
E o que isso tem a ver com uma matéria sobre suicídio na ficção? Tudo! Acabei de demonstrar um mal exemplo de tratar do assunto para os motoristas da cidade, e já presenciei muitos autores passarem mensagens equivocadas da mesma forma, até quando eles possuem a boa vontade de conscientizar quanto ao suicídio. Segundo José Manoel Bertolote, autor do livro O Suicídio e Sua Prevenção ― a principal referência usada nesta matéria ― há muitas organizações filantrópicas focadas na causa, mas falham nas metodologias. Apesar do interesse em melhorar esta situação ser abundante e até louvável, o desfalque está em conduzir o tema de modo superficial.
“No campo da prevenção do suicídio, há mais entusiasmo do que comprovações cientificamente validadas.”
Dentre as deficiências, está a falta de estabelecer objetivos claros, sendo todos voltados à prevenção sem definir parâmetros ― redução da mortalidade, ou quais tipos de tentativa pretendem impedir, qual o público-alvo e a dimensão geográfica. Pretendo mostrar como os autores podem levar essas mesmas considerações ao escrever histórias focadas ou pelo menos tenham casos de suicídio, e assim evitarem efeitos equivocados.
Longe de proibir, falar de suicídio na ficção é necessário
Quero deixar claro desde o começo quanto a intenção desta matéria. Apesar de recomendar as maneiras adequadas de conduzir o suicídio na narrativa, em nenhuma delas pretendo censurar livros de abordagens diferentes ou inadequadas. O que posso fazer ― aliás já faço ― é criticar obras no intuito de avaliar a transmissão da mensagem através da história. Sendo assim, afirmo o quanto falar de suicídio em histórias contribui para tirar este assunto do tabu, e assim garante outro benefício, conforme explico nos próximos parágrafos.
Ao acompanharmos as notícias sobre a pandemia da COVID-19, percebemos o problema existente da subnotificação da infecção nos indivíduos pela falta da realização do teste em massa. Incapazes de ter o número real de pessoas infectadas, as políticas de saúde pública falham em adotar medidas adequadas para prevenir novos casos ou para distribuir recursos em locais necessários. Na prática destinam os recursos onde ocorrem mais mortes decorrentes da doença. Lembro ainda do Amazonas, onde a demanda do serviço funerário indicou a gravidade da saúde pública quando sofreu colapso. Essas duas situações apenas atestaram a deficiência da prevenção, em vez disso tiveram de tratar emergências que falharam de evitar.
Também há subnotificação nos casos de suicídio, ainda mais ao considerar as tentativas ― quando os indivíduos sobrevivem e mantêm segredo. Há vários motivos para evitarem o registro de ocorrências deste tipo, e isso varia conforme o país, pela legislação negar benefícios a herdeiros de suicidas, ou ainda poder ter várias complicações legais as quais os envolvidos preferem evitar. Também pode haver questões religiosas ou culturais a culparem os familiares de não salvarem o suicida. Os registros oficiais falham em corresponder aos reais, e assim comprometem a destinação de recursos preventivos. Aqui entra a ficção como alternativa, pois ao distribuir histórias conscientizadoras do suicídio, tornará o assunto mais acessível, possibilitando alguém em risco ter contato com o tema através da história a ponto de convencer a buscar ajuda. Este meio de prevenção seria de característica universal, segundo José Manoel explica, por tentar impedir o começo do comportamento suicida mesmo em populações onde há baixo risco ou incidentes subnotificados.
Conduza narrativas exemplares
Depois de apresentar uma justificativa encorajadora a ter mais histórias deste tema, vou apresentar formas positivas de o abordar. A primeira é cuidado ao descrever o método planejado pelo personagem em executar o ato. Muitos suicidas copiam a forma realizada por outras pessoas, ou mesmo quando muita gente repete o método em determinado local, teve até pessoas que imitaram o protagonista do livro Os Sofrimentos do Jovem Werther. Por isso evite detalhar as ações, quais os instrumentos o personagem utilizou e onde obteve. Caso mesmo depois de planejar muito, ainda veja necessidade de descrever como o personagem fez ou tentou o suicídio, pelo menos poupe os detalhes, ou use descrições indiretas. Outra alternativa é, ao tratar do método, abordar também a solução, mesmo quando a tragédia ainda ocorra na história ― falo disso em outra seção da matéria ―, pelo menos ofereça a ideia de sempre haver salvação. O final de uma das histórias contidas no livro Palmeiras Selvagens, de William Faulkner, consiste ―spoiler ― no protagonista trancafiado na prisão e com um meio letal oferecido por quem o colocou lá. A narrativa sob fluxo de consciência reflete os pensamentos do protagonista em relação ao usar este meio ou não, e opta conservar a própria vida quando diz:
“Entre a dor e o nada, escolho a dor.”
Retomo o assunto da seção anterior sobre deixar o assunto mais acessível e digo: quanto mais a prevenção estiver presente na população, não só evitaria o começo de muitos casos, pois ainda reduziria os custos envolvidos no suicídio, seja de tratar o sujeito que tentou e sobreviveu ou foi resgatado em estado grave, ou cuidar das pessoas próximas afetadas pela morte do suicida. Entre os exemplos reais, houve a construção de barreiras na ponte estadunidense de onde muitas pessoas se jogavam, algo também feito em determinado shopping de São Paulo. Os moradores do vilarejo próximo a floresta japonesa famosa por haver muitos suicidas acolhem quem vão lá no intuito de repetir o ato, oferecem a eles um momento de reflexão, uma chance a retornar e seguir a vida ― algo bem retratado no livro Homens Imprudentemente Poéticos, de Valter Hugo Mãe. Como pode ver, são soluções simples, portanto viáveis de executar e eficientes.
Os fatores causais
Evite apresentar motivos específicos do personagem desistir da vida, seja em histórias que o narrador costuma contar a história, ou em uma narrativa que mostra um problema ocorrido ao personagem, e no momento seguinte ele se mata. Os motivos capazes de levar alguém a pensar em suicídio são complexos, arrisco dizer até incertos. Entre as poucas certezas constatadas nas pesquisas científicas está a existência de multicausalidade, ou seja, a ficção já fica inverossímil ao justificar o tormento do personagem em um ou dois problemas.
Os possíveis fatores responsáveis a levar o sujeito a planejar a própria morte são classificados em dois grupos, conforme o tempo de ocorrência em relação à intenção. Os fatores do grupo predisponentes são os presentes há muito tempo ― traço de personalidade, histórico de abuso físico ou moral ou sexual e doenças graves ―, já os fatores precipitantes são recentes ― perdas significativas, expectativa negativa, dor crônica intensa, fracasso marcante, piora irreversível na saúde, fácil acesso aos meios de suicídio. É comum indicar as causas nos fatores precipitantes, até mesmo por serem mais visíveis, entretanto as razões aparentes nem sempre são as determinantes, por já estarem somadas aos fatores predisponentes. Em suma, evite o trabalho de planejar motivos ao personagem optar pelo suicídio, porque são muito difíceis de identificar até pelos profissionais de saúde. Mesmo que o narrador da história seja onisciente, o autor não é, e pode passar mensagens equivocadas sobre o personagem e do suicídio.
Cuidados a considerar quando os personagens tentam salvar alguém do suicídio
Caso decida focar a narrativa em alguém com a intenção de salvar o outro personagem, primeiro receba meus cumprimentos, afinal já começou a estruturar a ficção com a intenção louvável e de grandes chances de pesquisar métodos preventivos a preencher os capítulos, seguindo as dicas anteriores desta matéria. Só me desculpe por ser chato, pois mesmo assim precisamos levar mais fatores em consideração para proporcionar histórias verossímeis e conscientes.
A dica aqui é quando o personagem enfrentar quem está suscetível ao suicídio, começar por meio do diálogo. A conversa jamais pode levar o assunto de imediato, aliás esqueça que escrevi no singular, são conversas a conduzir o assunto de maneira progressiva. Esses diálogos devem incentivar o suicida a falar sobre desconfortos, do porquê ele está infeliz e acha difícil de enfrentar o seu dia-a-dia. Por meio da conversa, permita ao suicida desabafar aos poucos, e só quando ele deixar claro a intenção de tirar a vida, fale sobre isso. Faça o personagem investigar em qual estado o suicida já está. Ele ainda planeja o ato ou já tem os instrumentos consigo para executar? O personagem precisa entender a situação dele antes de prevenir, seja tirar o método escolhido do alcance do suicida, manter o diálogo próximo e/ou convencê-lo a desistir da ideia.
É a metodologia indicada no livro O Suicídio e Sua Prevenção, onde também tem outras dicas conforme a profissão da pessoa, um material de consulta excelente dependendo da capacitação do personagem na história que pretende escrever. Recomendo seguir a narrativa conforme expliquei por dois motivos: usar uma abordagem já comprovada evita de a mensagem da ficção ficar atrelada apenas a uma boa intenção, e também evita ir direto ao assunto contra o personagem suicida pelo risco de tornar a aproximação invasiva. Considere que parte do seu público leitor possa estar na situação deste personagem e pode afetá-lo a ponto de interromper a leitura. Eu adoraria indicar leituras exemplares quanto a conduzir personagens a salvarem outros, no entanto até o momento falhei em encontrar algum além do livro já citado de Valter Hugo Mãe. Até conferi histórias que tentaram, mas como disse antes, boa intenção não é suficiente, esses livros deixaram a desejar. Quem tiver sugestões de livros sobre os personagens agirem conforme as dicas desta seção, agradeceria a indicação.
A verdade que mais machuca
Embora eu fale de salvação e de focar na prevenção, seria impossível ignorar a realidade. Mesmo sob todo este cuidado, há a possibilidade de falharmos e o suicídio acontecer, ou das iniciativas contra o ato deixarem de alcançar quem necessita e acabarmos perdendo outra vida. Em outras palavras, o ficcionista pode retratar personagens tirando a própria vida. E ao retratar esta possibilidade, aconselho manter as abordagens recomendadas até então, mais as expostas a seguir.
Alguém tirar a vida pode ser o ápice da tragédia do personagem que a realizou, já as pessoas próximas a ele começarão a ter problemas decorrentes disso. Classificados de “sobreviventes”, os indivíduos próximos da vítima sofrem impactos e precisam de cuidados específicos quanto a consequências deste trauma. É normal ter sentimento de culpa ou até mesmo pensar em realizar a mesma ação, tanto que a chamada prevenção indicada age sobre essas pessoas durante as semanas posteriores ao do suicídio, indicando tratamentos médicos ou a participar de um grupo de sobreviventes. O autor pode refletir isso na ficção ao cuidar de todo personagem passível de ser sobrevivente sofrer sob diferentes conflitos decorrentes da tragédia. A novela Depois do Azul, de Élaine Turgeon, trata sobre as consequências na vida da família da garota suicida, explorando até situações específicas, como a irmã gêmea sofrer por ela lembrar da outra só de ser vista.
Mesmo assim é preciso ter muito cuidado, o suicídio retratado na ficção jamais pode transmitir a ideia de ser uma alternativa para a solução de problemas. Nada de retratar os sobreviventes como se aprendessem algo depois de alguém ter se matado, ou desencadear outra mudança positiva. De preferência, evite esta tragédia nos pontos de virada no enredo, afinal esses momentos provocam mudanças na narrativa. Da mesma forma que retratar uma personagem feminina fortalecida após sofrer abuso sexual, o suicídio não traz forças a ninguém, pelo contrário.
Outra dica importante é lembrar quanto a maioria dos suicidas agirem sob planejamento, muito difícil alguém tirar a própria vida de forma impulsiva. Atentar a isso ao planejar a história colabora em dois aspectos positivos ao enredo: manter a verossimilhança e demonstrar bom desenvolvimento narrativo. Todo acontecimento presente numa história deve ocorrer a partir de alguma ocorrência numa cena anterior que o premedite, mesmo quando só fizer sentido quando a situação acontece, algo comum de ver nos romances policiais. Por exemplo, considere que o personagem morre de tuberculose na história, o autor precisa descrever alguma tosse vinda dele numa cena anterior, depois apresentar agravamentos dos sintomas conforme os demais capítulos avançam, até chegar no momento da tragédia. O mesmo vale aos suicidas, pesquise por possíveis sinais comuns de deixar, e faça o personagem agir assim no decorrer dos capítulos, retomando o cuidado de evitar citar causas pontuais, elabore maneiras em mostrar o personagem passar por muitas dificuldades.
O bom exemplo a indicar desta vez está no seriado Justiceiro, transmitido pela Netflix. Na primeira temporada há um grupo de apoio dedicado a ex-soldados traumatizados por atuarem em campos de batalha. Entre os presentes no grupo está Lewis Walcott, um jovem retratado ao longo de vários episódios com transtornos. Este personagem por fim tira a própria vida, isso somente depois de a série abordar vários problemas na vida dele, em diversas cenas e diferentes episódios, assim o motivo nunca seria simplista no sentido “ele quis morrer por causa dos traumas da guerra”, é longe disso inclusive porque mostra outros personagens com o mesmo trauma em processo de recuperação, o próprio Frank Castle segue a vida de outra maneira ― nada exemplar, diga-se de passagem, mas faz parte do conflito do personagem e reflete em questões alheias a desta matéria.
Falei sobre vários aspectos da abordagem de elaborar este tema tão sensível nas ficções, e espero demonstrar pelo menos o quanto é necessário considerar esses cuidados. Tome esta matéria como ponto de partida sobre qual maneira pretende abordar o assunto em sua ficção, e então estude a fundo a fim de encontrar a solução narrativa a entregar a mensagem correspondente ao tipo de conscientização planejada. Embora pareça que eu apenas impus restrições nas histórias, esses cuidados podem na verdade ajudar a criar histórias inusitadas, pois eu cansei de ler histórias problemáticas, por outro lado as capazes de tratar do assunto conseguiram me marcar de verdade.
Referências
Sobre a subnotificação da COVID-19 e suas consequências: https://www.semprefamilia.com.br/saude/brasil-pode-ter-ate-15-vezes-mais-casos-de-covid-19-do-que-o-registrado/
Manual a profissionais de comunicação em como abordar o suicídio (útil a ficcionistas também): https://www.cvv.org.br/wp-content/uploads/2017/09/folheto-jornalistas.pdf
Notícia da sobrecarga de caixões em Amazonas como consequência da subnotificação: https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/em-colapso-pelo-coronavirus-manaus-enterra-1249-em-duas-semanas-ja-teme-falta-de-caixoes-24388568
Vídeo do canal Nerdologia sobre suicídio: https://www.youtube.com/watch?v=gJBlY3opAVU
Para mais informações ou necessidade de ajuda, contate o CVV: https://www.cvv.org.br/
Ficha Técnica:
Nome: O Suicídio e sua Prevenção
Autor: José Manoel Bertolote
Editora: Unesp
Número de Páginas: 144
Ano de Publicação: 2013
Link de compra:
Sinopse: Desde a Antiguidade, o suicídio é uma questão que intriga aqueles que ficam: o que levaria a tamanho rompimento com o primeiro dos instintos humanos? Este livro estuda o suicídio em profundidade, aproximando-se de suas possíveis causas e sugerindo caminhos para prevenir esse ato extremo.
Obras Comentadas:
Ficha Técnica:
Nome: Palmeiras Selvagens
Autor: William Faulkner
Editora: Cosac & Naify
Tradutor: Newton Goldman
Número de Páginas: 296
Ano de Publicação: 2009
Link de compra:
Sinopse: Lançado em 1939, este romance hoje consagrado como um clássico da moderna literatura norte-americana é uma das criações mais originais de William Faulkner (1897-1962), Prêmio Nobel de Literatura em 1949. O livro entrelaça duas histórias independentes, em capítulos alternados, mas que se iluminam mutuamente. A primeira, que dá título ao volume, conta a paixão tumultuada e impossível de Charlotte e Henry; a segunda, "O velho", narra a luta de um condenado que sai da prisão para salvar as vítimas de uma das maiores enchentes do rio Mississipi. A narrativa é assim definida pelo escritor Milton Hatoum: "Aqui somos enredados pelos jogos de tempos, pela fala às vezes delirante do narrador e das personagens, por situações e diálogos absurdos, por uma poesia áspera". A Cosac Naify publicou, do mesmo autor, O som e a fúria.
Ficha Técnica:
Nome: Depois do Azul
Autora: Élaine Turgeon
Editora: Plataforma 21
Tradutores: Glenda Verônica Donadio e Silvana Vieira da Silva
Número de Páginas: 136
Ano de Publicação: 2017
Link de compra:
Sinopse: Um pai, uma mãe, duas irmãs. Uma família como todas as outras, até que Geneviève tira a própria vida à noite na piscina de sua escola. Sua irmã gêmea, Lou-Anne, tenta então sobreviver ao drama entre uma mãe devastada pela dor, um pai que bem ou mal finge não se abalar e uma avó que se refugia por detrás da raiva. A escrita, as palavras e as letras virão ao socorro desta família em pleno naufrágio. Um romance tocante, como é a vida quando temos quinze anos, com o futuro diante de si e que se decide morrer. Nessa narrativa dramática, dolorosa e necessária, Élaine Turgeon aborda o suicídio e a depressão com justeza e profundidade. Porém, sobretudo, ela nos faz reencontrar personagens intensos lutando com a morte, com a vida, no decorrer de uma história repleta de amor e de esperança.
Ficha Técnica:
Nome: Homens Imprudentemente Poéticos
Autor: Valter Hugo Mãe
Editora: Biblioteca Azul
Número de Páginas: 192
Ano de Publicação: 2016
Link de compra:
Sinopse: Em Homens imprudentemente poéticos, Valter Hugo Mãe apresenta os personagens Itaro, o artesão, e Saburo, o oleiro, vizinhos e inimigos num Japão antigo, onde a morte e a ausência de amor servem de pano de fundo para a linguagem lírica do autor que, com sua linguagem única, tornouse a grande voz da literatura portuguesa contemporânea.
Ficha Técnica:
Nome: O Justiceiro
Direção: Andy Goddard
Elenco: Jon Bernthal, Ben Barnes, Amber Rose Revah
Produtor: Gail Berringer
Editores: William Yeh, Russell Denove e Tirsa Hackshaw
Distribuição: Netflix
Número de Temporadas: 2
Número de Episódios: 26
Sinopse: Em O Justiceiro, o crime não dura quando Frank Castle está por perto. O veterano de guerra é impiedoso na sua guerra contra malfeitores, alimentada pelo ódio gerado quando sua família foi pega no fogo cruzado durante um tiroteio entre mafiosos.
Comments