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Santiago Santos mostra toda a sua versatilidade em histórias curtas que são pequenas doses de genialidade. Desde acontecimentos inusitados, passando por situações insólitas, momentos de reflexão e até cenários fantástico, tudo é possível. Venham conhecer as ficções relâmpago de Baguncinha.


Sinopse:


Narrativas curtas, minicontos, ficções breves, ficções relâmpago: Baguncinha é um apanhado de 40 desses contos enxutos que Santiago Santos publicou ao longo dos anos no flashfiction.com.br. Os temperos variam: uma cabeça que prevê os nomes dos mortos, um pirata que negocia seus últimos dias, um detetive sobrenatural resolvendo perrengues no interior mato-grossense, a árvore genealógica de um açougue, famílias assombradas pela saudade, um gerente de hotel sistemático e nada humano, um tubarão de rio de estimação, o mercado imobiliário espiritual e suas negociatas, futuros distópicos a rodo, fatias duma Cuiabá contemporânea… Costurando gêneros, formatos, vozes narrativas e ambientações diversas, Baguncinha abre o mapa dum microcosmo literário radioativo e percorre suas vielas.






Para quem não conhece, ficção relâmpago é um tipo de narrativa que possui mais ou menos entre 1000 a 1500 palavras. São textos bem curtos no qual o autor busca ser bem direto e objetivo na forma como apresenta sua história. O Santiago Santos é um dos autores que mais estimularam esse tipo de histórias aqui no Brasil e eu conheci esse formato narrativo através dele e da Jana Bianchi. Me senti bastante honrado quando o Santiago insistiu em me enviar uma cópia do seu trabalho mais recente. Como alguém que curte histórias curtas, fui premiado com dezenas delas de uma só vez. E até já peço minhas devidas desculpas porque é muito difícil avaliar, pôr uma nota ou quantidade de estrelas nesse tipo de produção. Isso porque é impossível alguém gostar de todas as histórias. E até para avaliar histórias curtas é complicado. Porque tem temas ou estilos de escrita que vão agradar a um público X ou Y. Então é normal que o leitor de uma coletânea como essa diga que não curtiu essa ou aquela história que pode ser uma que eu curti. Totalmente normal. Segundo ponto que queria trazer neste começo é que recomendo que os leitores não leiam de forma linear o livro. Tirando uma história que tem como personagem um cenário ao estilo Japão medieval, todas são histórias fechadas e com personagens específicos. Dá para ler fora de ordem, uma ou duas por vez. Fica a critério. Eu costumava ler três contos por vez antes de começar um dia de leituras. Como um aquecimento. Em algumas oportunidades aconteceu de os contos do Santiago serem melhores no fim do dia do que aquilo que havia me colocado como meta.


Vou me concentrar em alguns pontos da escrita do Santiago para fazer algumas comentários e usar algum conto como exemplo. O autor não empregou um gênero específico ou uma temática específica conduzindo o livro. A gente até consegue ver alguns temas que se repetem como a incompreensão, o preconceito e a violência, mas via de regra os textos são bem variados. Gosto de como ele visualiza o gênero fantástico. Como um bom latino, a fantasia está presente nas coisas cotidianas e não é o foco da história. Ela está presente ali e seus personagens, quando provocados, entendem o maravilhoso como normal. Em Baldo e a ponte, o protagonista é chamado pelo prefeito da cidade para buscar entender o que tem de errado com o rio. Após não ter sucesso com as deduções normais, o personagem acaba por entender que ali naquele lugar se escondia uma força sobre-humana que estava presa ali por algum motivo. O personagem passou para esse raciocínio de uma maneira bem natural. Não havia nenhum mistério que levasse ao fantástico, pois ele fazia parte do conjunto de ideias que cercavam o seu pensamento. O resultado final é bem interessante porque te dá uma conclusão satisfatória ao mesmo tempo em que abre um leque de possibilidades.


E esse é outro aspecto bacana da escrita do Santiago. Ele não testa a inteligência do leitor. Por vezes alguns elementos narrativos ou até mesmo o final é deixado em aberto para que possamos interpretá-lo. E a partir daí existem inúmeras possibilidades. Em Das Formas de tutorar árvores vemos o dilema de Juquinha que está sendo empurrado por seu partido para se candidatar a prefeito após muitos anos sendo vereador. E fazemos uma jornada reflexiva por suas memórias vivendo em Boa Esperança. Ao longo de sua caminhada por seu reduto eleitoral, o personagem vai buscando sua identidade no meio de uma difícil escolha a ser feita. A partir dessas informações o leitor pode construir o que pode ter acontecido ao personagem após essa caminhada. Nos apropriamos do personagem criado por Santiago e damos a ele a nossa própria jornada. Mas, isso só foi possível porque o autor criou um personagem bem delineado, mas fez o leitor se tornar participativo na escrita da narrativa.


Quando o Santiago acaba escrevendo ficção científica o resultado sai bem único. Dora faz parte da tripulação de uma nave que está em busca de água em um setor remoto da galáxia. O narrador aproveita para contar como a personagem foi resgatada de quase ser morta e de como mudou todo o seu aspecto e possui uma nova vida. Se trata de um personagem de orientação queer que é apresentado ao leitor com bastante naturalidade. Mas, o que busco trazer é como o autor dá uma identidade própria à sua maneira de escrever scifi. Não é o gênero que conduz a sua pena, mas o direcionamento que ele dá à história e ao que ele quer trazer que fornece um gênero específico ao conto. Parece estranho dizer isso, mas canso de ver autores que entendem que um gênero como terror, fantasia ou scifi direciona o que eles pretendem fazer. Como uma lista onde o autor precisa verificar uma série de características como ter uma nave espacial, ter armas laser, se passar no futuro. E nem sempre precisa ser assim. Posso escrever um scifi por acidente ou algum elemento calhar de ser scifi porque é o que se encaixava melhor dentro do meu objetivo inicial.


Mas, antes de finalizar preciso dar uma passada rápida em Do Adestramento Útil de Vizinhos. E já recomendo àqueles que tem medo de insetos para ficarem longe dessa história. Porque vai dar aquele calafrio básico no leitor. Afinal, a narrativa é contada do ponto de vista de uma... aranha. Com suas patinhas percorrendo os espaços e vendo estes seres gigantes que são os seres humanos tocando suas vidas. Achei genial a mudança de escopo e a forma como Santiago apresenta como o seu protagonista enxerga o mundo. Claro que tem uma ligeira reviravolta bizarra nessa história e eu a consideraria quase como uma história situada no gênero new weird. Fato é que é um dos melhores contos da coletânea e é um dos mais curtinhos dentre todos. Costumo dizer que se você quer conhecer a habilidade de escrita de um autor, estude sua ficção curta. É lá que vemos o quanto o autor é capaz de comprimir seus pensamentos, usar todas as suas ferramentas de escrita e prender a atenção do leitor. Em uma ficção relâmpago, é preciso ser certeiro, caso contrário você perde linhas preciosas.


Baguncinha é uma bela baguncinha; estranha, divertida, caótica. Santiago consegue mostrar porque ele é um indivíduo que se especializa nessa maneira única de contar histórias. E ele faz isso com maestria apresentando histórias que vão desde ficções de gênero, passando por relatos policiais e até pequenas pílulas de pensamento que nos prenderão ao livro buscando ler um conto a mais. Se você ainda não conhece esse estilo, vale bastante a pena e pode ser uma daquelas pérolas escondidas no meio de tantas leituras. Para mim é um livro que surpreende, e que mostra o quanto é legal quando um autor se desafia a produzir alguma coisa que teste suas habilidades. O que pode sair daí é algo que surpreende até mesmo quem o escreveu.



Ficha Técnica:


Nome: Baguncinha

Autor: Santiago Santos

Editora: Arcada

Gênero: coletânea de microcontos

Número de páginas: 134

Ano de Publicação: 2023


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*Material recebido em parceria com o autor


















Cássio é um homem já com mais idade e que hoje mora sozinho em um prédio de classe média. Preconceituoso, ranzinza e conservador, ele não aguenta o país em que vive e quer mudanças. Brigou com a família e há anos não vê o filho. Mas, quando seu filho entra em contato com ele porque precisa de alguém para cuidar de sua filha, tudo irá mudar. Ana, sua neta, é uma linda e preciosa menina negra. Poderá Cássio mudar?


Sinopse:


Crisálida conta o processo de reaproximação de uma família separada por um conflito ideológico e de visões de mundo diferentes, bem parecido com o que acontece em muitas famílias no Brasil e no Mundo. A história acompanha Cássio, um homem idoso, viúvo, branco e conservador, que tem as convicções e visão de mundo colocadas à prova quando passa a cuidar de sua neta Ana, uma criança curiosa, alegre, comunicativa e preta, para que seu filho Pedro, com quem não conversa há quase dez anos, possa se tratar de um câncer agressivo.





Todo mundo tem aquele avô do Zap ou o tio do pavê com suas ideias antiquadas e ultrapassadas e que não suportamos estar próximos. O Brasil forneceu um campo fértil para as diferenças de pensamento nos últimos anos. A ascensão da extrema direita fez os esqueletos saírem do armário. Durante a eleição de 2018 e a pandemia estes esqueletos ganharam vida e força. Pessoas que antes eram apenas ignoradas ganharam um palco para exibir suas frustrações. O progressismo agora é comunismo; o preconceito deixou de ser combatido, para ser aplaudido (não que fosse muito combatido, mas parecia que caminhávamos em outra direção). Famílias foram separadas por conta de diferenças de ideias. O ato de não gostar de um parente se tornou asco, nojo. Há vários relatos de pessoas que saíram às vias de fato por conta dessas diferenças. Hoje estamos em um processo de conciliação, de buscar entender o que aconteceu lá atrás que redundou nisso aqui. Em alguns casos, conseguimos fazer os teimosos refletirem sobre as coisas... em outros talvez nem tanto. O que Vinicius Velo traz é uma preciosidade em forma de quadrinho e nos mostra que existe esperança.


A narrativa tem como personagem principal Cássio, um senhor já na terceira idade e que mora em um prédio de classe média. Ele faz parte de um grupo de senhores que, como ele, são preconceituosos, rabugentos e egoístas. Pessoas que pensam diferente dele são tolos e estão levando o Brasil para a calamidade. O casal homoafetivo que se muda para o lado é um sinal de como as coisas foram para o saco, na visão dele. Cássio é viúvo e não tem contato com o seu único filho há anos. Fruto das diferenças de pensamento entre eles. Um dia seu filho entra em contato com ele e Cássio imagina conseguir fazer uma reconciliação com ele. Mas, as notícias não são boas. Seu filho descobriu que tem câncer e precisa começar um tratamento quimioterápico arriscado que pode colocar sua vida em risco. Só que a razão pela qual ele entra em contato com o seu velho pai é para pedir a ele um favor inusitado: cuidar de sua filha Ana enquanto ele passa pelas etapas do tratamento. Até aí tudo bem só que a neta de Cássio, Ana, é uma linda e animada menina negra. É aí que o mundo do velho conservador cai. Ele vai precisar aprender sobre como cuidar de uma menina e aprender a olhar o mundo pelos olhos do outro.


Logo de cara percebemos o quanto a arte é diferente do padrão e foi bem isso que me chamou a atenção. Velo usa três cores na composição dos quadros: preto, branco e um azul meio puxado para o fosco e escuro. Isso oferece uma série de nuances diferentes para os quadros. Uma simples escolha de cores fornece um ar muito elegante às páginas. O design de personagens do artista é lindo e expressivo. Talvez o segundo adjetivo seja o melhor para falar sobre o comportamento dos personagens. A expressividade não fica apenas no olhar, mas nos gestos, na forma de falar. Além do que os designs são bem realistas e lembram pessoas com as quais tivemos contato. A quadrinização não inventa moda, apesar de vez ou outra, o artista usar um quadro de página inteira. Para contar uma história mais intimista, a quadrinização em si não é o aspecto mais importante, mas a maneira como o autor faz valer cada quadro. Vale destacar também que vez ou outra temos quadros vazados, o que gera um efeito lindíssimo nas páginas. Fiquei encantado com a arte do Velo.




A narrativa é bem simples de entender e por essa razão ela consegue ser tão pungente. Talvez para nós que vivemos esse período, ela consiga fazer com que tracemos tantos paralelos. Não há grandes mistérios na narrativa e a gente acaba meio que adivinhando aonde ela vai dar. Só que como em qualquer boa história, o importante não é o final, mas o caminho para ele. O que nos faz nos apegar aos personagens é como Velo insere cada situação e cada obstáculo. Se trata de uma narrativa em três atos, com o primeiro nos apresentando os personagens e o problema central, o segundo apresentando algumas situações limítrofes e a terceira que é a reflexão e a eventual mudança ou permanência. Receita de bolo simples e direta e muito bem executada. Não enxerguei barrigas na trama. Muito pelo contrário, a história é bastante objetiva e as páginas passam voando. Curioso pensar que eu até gostaria de ter visto um pouco mais porque os personagens são encantadores. Mas, para mim, redondinha; não poria ou tiraria nada.


O tema central da narrativa é a atitude raivosa até de Cássio com aquilo que é diferente. E deixo claro que o autor não faz nenhuma pregação progressista ou nada do gênero. É simplesmente que a sua maneira de pensar colocava de fora o contato com sua própria família. Tem uma boa fala do filho de Cássio que aponta o quanto eles pensam diferente, mas que a questão toda está em como determinadas situações afetam a vida de Ana. É possível ser conservador sem ser agressivo ou raivoso. Cássio vai vivenciando as situações e, ao perceber como o outro é afetado por comentários ou atitudes, isso abre a mente dele para uma amplitude maior. É fácil imaginarmos que sabemos o que são os problemas quando achamos que o mundo gira ao nosso redor (spoiler: ele não gira). Costumamos dizer em Sociologia que identidade e alteridade são quase como sinônimos. Identidade sendo a visão de si e alteridade a visão do outro. Mas, não existe visão de si sem alguma conotação comparativa. Quando nos referimos a ser alto ou baixo, qual o padrão que usamos? Então é nossa observância sobre o outro que construímos nossa própria visão de quem somos. Na visão de Cássio, ele é o certo, o padrão, a norma. Sua fisiologia, seus hábitos, seus comportamentos. Os outros é que devem se adequar a ele. Quando ele precisa lidar com Ana, alguém com uma visão tão diferente de mundo e de si mesma, ela bagunça todas as certezas que Cássio tinha.


E aí entra a importância de Ana. Velo conseguiu criar uma personagem completamente amável e carismática. Ana tem aquela doçura e inocência que só alguém com a idade dela poderia ter. E sem ser forçado demais. Gostamos de Ana naturalmente. Várias situações que ele apresenta são de uma espontaneidade linda, como ela abraçando o seu avô quando ele parece estar triste ou Ana fazendo uma piada sobre os resmungos dele. As situações que Ana vive são as mesmas que várias meninas como ela passam diariamente. Sendo brancos, somos privilegiados por fazermos parte de um grupo étnico que não costuma precisar se justificar, defender suas posições ou sua normalidade social a todo o momento. Um homem ou mulher brancos não são julgados pela sua cor ou aparência. É muitas vezes difícil para nós entendermos determinadas situações pelas quais a população negra passa. Podemos cometer preconceito nas menores ações. Na maior parte dos casos, as pessoas atrelam isso a uma postura chata, persecutória e "mimizenta", ao invés de buscar aprender com os erros e não cometer mais. Não custa nada tratar outros seres humanos como... seres humanos. Em algumas situações apresentadas pelo autor, me emocionei porque já cheguei a presenciar meus alunos passando por isso e precisando defendê-los de alguma maneira.



Esse quadrinho é importante porque nos ajuda a fazer uma reflexão. Sei que nossa sociedade caminha para um confronto frontal com aqueles que possuem uma visão mais fechada sobre as coisas. Mas, não é bizarro pensar que pode haver mudança e compreensão. A conscientização é parte importante do amadurecimento de um indivíduo e da própria sociedade como um todo. Nunca é tarde demais para mudar. Basta ter as certezas demolidas por uma marreta. Claro, a pessoa pode escolher manter a sua postura e se segurar em sua bolha, mas nunca é demais tentar. Histórias como a de Ana podem servir como estímulo para que repensemos nossas ações. E isso porque nem cheguei a comentar sobre o casal homoafetivo que acaba se tornando muito amigo de Cássio, para seu espanto. Outro ponto que vale destacar são as perguntas que Ana, uma menina naturalmente curiosa, faz a seu avô. Algumas delas são tão diretas que chegam a partir nossos corações. Certas coisas que tratamos como senso comum, mas que de comum não tem nada. Recomendo lerem os diálogos com bastante atenção.


Gostaria aqui de deixar o meu agradecimento a Velo por essa história. Porque ela é importante em tantos níveis que não sei nem por onde começar. Penso me tornar um pai no ano em que escrevo essa resenha e minha esposa é uma mulher negra, assim como a mãe de Ana é. Então já estou me preparando psicológica e emocionalmente para os desafios que me serão impostos no futuro. E, sinceramente, gostaria muito de ter uma menina como Ana como minha filha. Inocente, inteligente, criativa, animada. Feliz. Mesmo diante de todas as adversidades e os problemas como um país como o nosso apresenta. Crisálida é o estado físico onde todos nós nos encontramos neste momento. O que nos espera no futuro nós ainda não sabemos.



Ficha Técnica:


Nome: Crisálida

Autor: Vinicius Velo

Editora: Guará

Gênero: Ficção

Número de Páginas: 240

Ano de Publicação: 2021


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Um belo mês de literatura de gênero com autoras negras como a Nalo Hopkinson e a Nnedi Okorafor brilhando com novos livros. E tem o P Djelì Clark que o público brasileiro aprendeu a curtir.




1 - "The Dead Cat Tail Assassins" de P. Djeli Clark



Ficha Técnica:


Nome: The Dead Cat Tail Assassins

Autor: P. Djelì Clark

Editora: Tor.com

Gênero: Fantasia

Número de Páginas: 224

Data de Lançamento: 06/08


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Sinopse: Os Dead Cat Tail Assassins não são gatos


Nem tem caudas.


Mas eles certamente estão mortos.


Eveen, a Evisceradora é habilidosa, discreta, profissional e aqui está pronta para suas necessidades mais urgentes na antiga cidade de Tal Abisi. Sua guilda é forte, suas lâminas são afiadas e suas regras são simples. Aqueles jurados à Matrona dos Assassinos - ressuscitados, mortais e com suas memórias varridas - tem apenas três votos inquebráveis.


Primeiro, o contrato deve ser justo. Isto está acima do que Eveen costuma receber.


Segundo, mesmo o mais poderoso assassino pode apenas matar o que foi contratado. Eveen é uma profissional. Ela nunca falhou.


O terceiro e mais simples: quando você aceita um trabalho, você deve fazê-lo. E se você fugir? Uma morte final seria misericordiosa. Quando o Festival do Rei Relógio deixa a cidade de cabeça para baixo, a mais recente missão de Eveen a coloca frente a frente com um passado que ela não deveria supostamente se lembrar e um voto que não pode esquecer.


2 - "Hum" de Helen Phillips


Ficha Técnica:


Nome: Hum

Autora: Helen Phillips

Editora: S&S/Marysue Rucci Books

Gênero: Ficção Científica

Número de Páginas: 267

Data de Lançamento: 06/08


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Sinopse: Em uma cidade afetada pelas mudanças climáticas e habitadas por robôs inteligentes chamados "hums", May perde o seu trabalho para uma inteligência artificial. Em uma aposta desesperada para resolver as dívidas de sua família e assegurar o seu futuro por alguns meses, ela se torna uma cobaia em um experimento que altera o seu rosto para que ela não possa ser reconhecida por câmeras de segurança.


Buscando algum alívio de suas recentes dificuldades e do vício de sua família em seus equipamentos, ela faz alarde em lugares que permitem a eles permanecer por três noites dentro do Jardim Botânico: um raro refúgio verde onde florestas, rios e animais florescem. Mas sua insistência que seu filho, filha e marido deixem os seus equipamentos em casa prova ser mais frágil do que ela previa, e a beleza natural do Jardim Botânico não é o bálsamo que ela esperava que fosse. Quando suas crianças são ameaçadas, May é forçada a colocar sua confiança em um hum de motivos incertos enquanto ela trabalha para restaurar a vida de sua família.


3 - "The Mercy of Gods" (The Captive's War vol. 1) de James S.A. Corey


Ficha Técnica:


Nome: The Mercy of Gods Autor: James S.A. Corey

Série: The Captive's War vol. 1

Editora: Orbit

Gênero: Ficção Científica

Número de Páginas: 423

Data de Lançamento: 06/08


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Sinopse: A forma como a humanidade chegou ao planeta chamado Anjiin está perdido nas névoas da história, mas aquela história está perto de terminar.


Os Carryx - parte império, parte colmeia - fizeram guerras de conquista por séculos, destruindo e escravizando espécies por toda a galáxia. Agora, eles estão enfrentando um inimigo grande e mortal. A chave para sua sobrevivência pode estar com os humanos de Anjiin.


Envolvido em intrigas acadêmicas e assuntos do coração, Dafyd Alkhor está satisfeito em ser apenas um assistente para um cientista brilhante e seu famoso time de pesquisas. Então as naves dos Carryx chegam, dizimando a população humano e pegando os melhores e mais brilhantes da sociedade de Anjiin para longe para servirem no mundo natal dos Carryx e Dafyd é pego junto com eles.


Eles são deixados no meio de uma disputa que eles mal entendem, colocados em uma competição contra outras espécies cativas com a extinção como preço do fracasso. Apenas Dafyd e um punhado de seus companheiros veem além da competição darwiniana em um jogo mais profundo que eles devem jogar para sobreviver; aprendendo a entender - e manipular - os próprios Carryx.


Com uma rebelião humana nobre, porém suicida de um lado e inimigos estranhos e mortais do outro, o time paga um preço terrível para se tornarem os servos de confiança de seus novos governantes.


Dafyd Alkhor é um homem simples arrastado em eventos que estão além do seu controle e mais vasto que sua imaginação. Ele se tornará o campeão da humanidade e seu traidor, o homem mais odiado na história e o guardião de seu povo.


É aqui que a história começa.


4 - "Loka" (The Alloy Era vol. 2) de S.B. Divya


Ficha Técnica:


Nome: Loka

Autora: S.B. Divya

Série: The Alloy Era

Editora: 47North

Gênero: Ficção Científica

Número de Páginas: 366

Data de Lançamento: 13/08


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Sinopse: Akshaya é a filha híbrida de uma mãe humana e uma liga, um pós-humano geneticamente alterado - e ela é o futuro da vida no planeta Meru. Mas não se a determinada Akshaya puder ajudar. Antes de escolher onde seu futuro se encontra - ela quer circunavegar a orbe mais notória do universo - o berço da humanidade: o planta Terra.


Os pais de Akshaya concordam de forma relutante com o seu desafio antropológico - uma sem ajuda de seus equipamentos de liga, transportes ou o apoio das próprias ligas que administram a humanidade e um itinerário cuidadosamente planejado que passa continente por continente ao longo de um terreno maravilhoso de coisas que ela nunca viu: céu azul, nascer do sol, montanhas cobertas de neve, e oceanos fabulosos.


Com a aventura se desdobrando, os viajantes descobrem o amor e novas amizades, mas eles também aprendem os riscos de um planeta que não é inteiramente acolhedor. Nesta viagem - perigosa e que irá mudar suas vidas - Akshaya irá descobrir o que a existência humana realmente significa.


5 - "Oath of Fire" de K. Arsenault Rivera


Ficha Técnica:


Nome: Oath of Fire

Autora: K. Arsenault Rivera

Editora: Forever

Gênero: Fantasia

Número de Páginas: 345

Data de Lançamento: 13/08


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Sinopse: Tudo o que Psyche sempre quis fazer era ajudar pessoas, seja em seu trabalho como uma terapeuta ou online como uma influencer. Então quando um convite misterioso chega do homem mais cativante que ela já viu, pedindo por sua ajuda, ela não pode recusar. Mas Psyche logo vê a si mesma em um mundo de Cortes, repleta de luxúria e traição, onde sua única opção de sobrevivência é fazer um juramento estranho a uma mulher mascarada misteriosa chamada Eros.


Agora Psyche tem que descobrir como realizar sua prte da barganha com Eros, enquanto tenta navegar tendo uma deusa com asas flamejantes aparecendo em seu pequeno apartamento no Brooklyn. Vistas fabulosas, uma mansão espaçosa e experiências decadentes estão todas disponíveis para Psyche - enquanto ela ajudar Eros, e enquanto ela nunca olhe por baixo da máscara de Eros.


Mas quanto tempo ela pode manter sua curiosidade quando Eros faz seu coração tremer?


6 - "Blackheart Man" de Nalo Hopkinson


Ficha Técnica:


Nome: Blackheart Man

Autora: Nalo Hopkinson

Editora: Saga Press

Gênero: Fantasia

Número de Páginas: 380

Data de Lançamento: 20/08


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Sinopse: Veycosi, em treinamento como um griot (um historiador e músico), espera partir para examinar o raro Livro Alamat da Luz e então assegurar um lugar para ele mesmo no Colóquio Chynchin de pesquisadores. Entretanto, eventos inesperados previnem isso de acontecer. Quinze galeões Ymisen chegam no porto para forçar um acordo de comércio em Chynchin. Veycosi tenta ajudar, esperando provar a si mesmo com uma manobra ousada, mas rapidamente percebendo que fez algo que não devia.


O ruim ficou pior quando começam a fustigar. Pickens (crianças) estão desaparecendo e um antigo exército invasor, há muito congelados em estátuas de piche por bruxas insulares estão voltando à vida - liderados pelo temível demônio conhecido como o Homem do Coração Negro. Veycosi tem problemas em sua vida pessoal poliamorosa, também. Quanto trabalho um pobre estudante poderia ter? Ou causar tudo ele mesmo quando a linha entre o mito e a história se une em uma história deliciosamente instigante contada por uma das maiores romancistas da atualidade.


7 - "A Darkness Return" (Dragonwar Saga vol. 1) de Raymond E. Feist


Ficha Técnica:


Nome: A Darkness Return

Autor: Raymond E. Feist

Série: Dragonwar Saga vol. 1

Editora: Harper Voyager

Gênero: Fantasia

Número de Páginas: 472

Data de Lançamento: 20/08


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Sinopse: Enquanto os mundos colidem...


Hatushaly, último herdeiro da dinastia Firemane; sua amada Hava e seu amigo dúbio Dante foram transportados pelo tempo e espaço de Garn, um mundo marcado pelas guerras, à relativa paz de Midkemia.


Lá, na Ilha do Feiticeiro, sob a tutela do grande mago Magnus e seu pai reencarnado Pug, Hatu irá explorar e expandir sua habilidades mágicas únicas; para que se Garn puder ser salva, eles sejam necessários.


Com os malignos Lordes do Orgulho derrotados, a Igreja do Deus Único ascendeu para trazer a morte e a destruição ao mundo natal de Hatu. O reino de Ilcomen caiu, e agora a Igreja está enviando forças para Marquensas, onde Daylon Dumarch declarou a si mesmo como rei, e o mestre espadachim Declan Smith se vê subitamente elevado ao status de príncipe e comandante de guerra.


Mas existem ameaças ainda maiores do que a Igreja do Deus Único esperando nas sombras, seres vindos do Vácuo, criaturas nascidas das Trevas...


8 - "She who knows; Firespitter" de Nnedi Okorafor


Ficha Técnica:


Nome: She who knows

Autora: Nnedi Okorafor

Editora: DAW

Gênero: Ficção Científica/Fantasia

Número de Páginas: 112

Data de Lançamento: 20/08


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Sinopse: Onde existe um chamado, frequentemente existe uma respostas.


Najeeba sabe.


Ela teve o Chamado. Mas pode uma garotinha de treze anos ter o Chamado? Apenas homens e garotos experimentam o chamado anuam para as Estradas de Sal. O que aconteceu a Najeeba nunca aconteceu na história de seu vilarejo. Mas, não é algo terrível, apenas estranho. Então quando ela parte junto com seu pai e seus irmãos para minerar sal na Lagoa Morta, não há festa nem protestos. Para Najeeba, é um sonho tornado real: viajar de camelo, céus abertos e uma chance de ver um lugar espetacular que ela somente ouviu falar. Contudo, deve haver alguma coisa na regra, porque a presença de Najeeba na estrada muda tudo e sua família nunca mais será a mesma.


Pequena, intimista e enganosamente quieta, este é o começo da Feiticeira de Kponyungo.


9 - "The Enchanted Lies of Celeste Artois" de Ryan Graudin


Ficha Técnica:


Nome: The Enchanted Lies of Celeste Artois

Autor: Ryan Graudin

Editora: Redhook

Gênero: Fantasia

Número de Páginas: 539

Data de Lançamento: 27/08


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Sinopse: Uma vez, Celeste Artois teve sonhos de se tornar uma artista. Mas quando a elite criativa de Paris ignorou estes planos, ela voltou seus talentos para a falsificação e a enganação. Ela e as Feiticeiras - suas duas companheiras ladras e melhores amigas - enxergam Paris como um palco perfeito para caçar pessoas ricas. Ainda assim mesmo que seu esconderijo no cemitério de Père Lachaise esteja transbordando com francos, Celeste nunca pode descansar. Sempre há mais a ser tomado. E o sangue que ela começou a cuspir em seus lenços significa que o seu tempo está acabando.


Mas tudo muda quando ela encontra Rafe, um lindo e misterioso estranho que a leva a um salão encantado - um lugar onde artistas podem fazer com que sua imaginação maravilhosa ganhe vida. Celeste é cativada por este estabelecimento e descobre a existência da Paris mágica, escondida nos bolsões e becos do mundo comum, se alguém souber onde olhar.


Rafe oferece a Celeste um negócio irresistível: o dom do tempo em troca de emprestar a ele e a seus benfeitores os seus talentos de falsificação. Mas uma pessoa deve ser cuidadosa ao fazer pactos com demônios e existe mais neste mundo escondido do que parece ao primeiro olhar. Sombras começaram a circular Paris. E logo, as Feiticeiras irão descobrir que a verdadeira magia é mais poderosa e mortal do que elas poderiam imaginar.





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Conversa aberta. Uma mensagem lida. Pular para o conteúdo Como usar o Gmail com leitores de tela 2 de 18 Fwd: Parceria publicitária no ficcoeshumanas.com.br Caixa de entrada Ficções Humanas Anexossex., 14 de out. 13:41 (há 5 dias) para mim Traduzir mensagem Desativar para: inglês ---------- Forwarded message --------- De: Pedro Serrão Date: sex, 14 de out de 2022 13:03 Subject: Re: Parceria publicitária no ficcoeshumanas.com.br To: Ficções Humanas Olá Paulo Tudo bem? Segue em anexo o código do anúncio para colocar no portal. API Link para seguir a campanha: https://api.clevernt.com/0113f75c-4bd9-11ed-a592-cabfa2a5a2de/ Para implementar a publicidade basta seguir os seguintes passos: 1. copie o código que envio em anexo 2. edite o seu footer 3. procure por 4. cole o código antes do último no final da sua page source. 4. Guarde e verifique a publicidade a funcionar :) Se o website for feito em wordpress, estas são as etapas alternativas: 1. Open dashboard 2. Appearence 3. Editor 4. Theme Footer (footer.php) 5. Search for 6. Paste code before 7. save Pode-me avisar assim que estiver online para eu ver se funciona correctamente? Obrigado! Pedro Serrão escreveu no dia quinta, 13/10/2022 à(s) 17:42: Combinado! Forte abraço! Ficções Humanas escreveu no dia quinta, 13/10/2022 à(s) 17:41: Tranquilo. Fico no aguardo aqui até porque tenho que repassar para a designer do site poder inserir o que você pediu. Mas, a gente bateu ideias aqui e concordamos. Em qui, 13 de out de 2022 13:38, Pedro Serrão escreveu: Tudo bem! Vou agora pedir o código e aprovação nas marcas. Assim que tiver envio para você com os passos a seguir, ok? Obrigado! Ficções Humanas escreveu no dia quinta, 13/10/2022 à(s) 17:36: Boa tarde, Pedro Vimos os dois modelos que você mandou e o do cubo parece ser bem legal. Não é tão invasivo e chega até a ter um visual bacana. Acho que a gente pode trabalhar com ele. O que você acha? Em qui, 13 de out de 2022 13:18, Pedro Serrão escreveu: Opa Paulo Obrigado pela rápida resposta! Eu tenho um Interstitial que penso que é o que está falando (por favor desligue o adblock para conseguir ver): https://demopublish.com/interstitial/ https://demopublish.com/mobilepreview/m_interstitial.html Também temos outros formatos disponíveis em: https://overads.com/#adformats Com qual dos formatos pensaria ser possível avançar? Posso pagar o mesmo que ofereci anteriormente seja qual for o formato No aguardo, Ficções Humanas escreveu no dia quinta, 13/10/2022 à(s) 17:15: Boa tarde, Pedro Gostei bastante da proposta e estava consultando a designer do site para ver a viabilidade do anúncio e como ele se encaixa dentro do público alvo. Para não ficar algo estranho dentro do design, o que você acha de o anúncio ser uma janela pop up logo que o visitante abrir o site? O servidor onde o site fica oferece uma espécie de tela de boas vindas. A gente pode testar para ver se fica bom. Atenciosamente Paulo Vinicius Em qui, 13 de out de 2022 12:39, Pedro Serrão escreveu: Olá Paulo Tudo bem? Obrigado pela resposta! O meu nome é Pedro Serrão e trabalho na Overads. Trabalhamos com diversas marcas de apostas desportivas por todo o mundo. Neste momento estamos a anunciar no Brasil a Betano e a bet365. O nosso principal formato aparece sempre no topo da página, mas pode ser fechado de imediato pelo usuário. Este é o formato que pretendo colocar nos seus websites (por favor desligue o adblock para conseguir visualizar o anúncio) : https://demopublish.com/pushdown/ Também pode ver aqui uma campanha de um parceiro meu a decorrer. É o anúncio que aparece no topo (desligue o adblock por favor): https://d.arede.info/ CAP 2/20 - o anúncio só é visível 2 vezes por dia/por IP Nesta campanha de teste posso pagar 130$ USD por 100 000 impressões. 1 impressão = 1 vez que o anúncio é visível ao usuário (no entanto, se o adblock estiver activo o usuário não conseguirá ver o anúncio e nesse caso não conta como impressão) Também terá acesso a uma API link para poder seguir as impressões em tempo real. Tráfego da Facebook APP não incluído. O pagamento é feito antecipadamente. Apenas necessito de ver o anúncio a funcionar para pedir o pagamento ao departamento financeiro. Vamos tentar? Obrigado! Ficções Humanas escreveu no dia quinta, 13/10/2022 à(s) 16:28: Boa tarde Tudo bem. Me envie, por favor, qual seria a sua proposta em relação a condições, como o site poderia te ajudar e quais seriam os valores pagos. Vou conversar com os demais membros do site a respeito e te dou uma resposta com esses detalhes em mãos e conversamos melhor. Atenciosamente Paulo Vinicius (editor do Ficções Humanas) Em qui, 13 de out de 2022 11:50, Pedro Serrão escreveu: Bom dia Tudo bem? O meu nome é Pedro Serrão, trabalho na Overads e estou interessado em anunciar no vosso site. Pago as campanhas em adiantado. Podemos falar um pouco? Aqui ou no zap? 00351 91 684 10 16 Obrigado! -- Pedro Serrão Media Buyer CLEVER ADVERTISING PARTNER contact +351 916 841 016 Let's talk! OverAds Certification -- Pedro Serrão Media Buyer CLEVER ADVERTISING PARTNER contact +351 916 841 016 Let's talk! OverAds Certification -- Pedro Serrão Media Buyer CLEVER ADVERTISING PARTNER contact +351 916 841 016 Let's talk! OverAds Certification -- Pedro Serrão Media Buyer CLEVER ADVERTISING PARTNER contact +351 916 841 016 Let's talk! 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